Integração PG e Unidade de Ação

A Escola Sabatina é um núcleo de fortalecimento da identidade adventista e seu futuro está ligado à sua prosperidade. Para que seja "viva", ela deve ser embasada em três pilares: Estudo da Bíblia, Companheirismo e Missão.

As recentes resoluções do Fórum da Escola Sabatina (maio de 2024) destacam a necessidade de fortalecer professores, o estudo bíblico, a missão, a capacitação e, crucialmente, integrar o Pequeno Grupo com a Unidade de Ação.

1. Justificativa da Integração (Liderança Compartilhada)

O texto usa uma comparação para justificar a integração:

• Pastor Distrital: Lida com uma média de 706 membros.
• Líder de PG: Lida com uma média de 12 membros.

A conclusão é que um líder de PG pode realizar um pastoreio muito mais eficaz. A integração das estruturas segue o conselho de Jetro a Moisés (Êxodo 18:17-23), promovendo uma liderança compartilhada para um trabalho mais efetivo.

A integração busca unir as duas estruturas discipuladoras:

• Escola Sabatina: Ênfase no cognitivo (estudo).
• Pequeno Grupo: Ênfase no relacional e missional.

Ambas se complementam e não são conflitantes, concorrentes ou contraditórias.

2. Benefícios da Integração PG / Unidade de Ação

A unificação dessas estruturas traz um potencial extraordinário para o avanço do discipulado e o crescimento da igreja:

1. Fortalecimento da Rede de Discipulado.
2. Unificação de Esforços: Canaliza os esforços para atender o mesmo público, que se reúne não somente no templo.
3. Propicia Vida em Comunidade.
4. Planejamento Integrado.
5. Pastoreio (mais eficaz).
6. PG torna-se a extensão da Unidade de Ação (levando a experiência para a semana).
7. Envolvimento de maior número de pessoas.
8. Multiplicação de Pequenos Grupos.

 

3. Sugestões para Implementar a Integração

Para que a integração seja bem-sucedida, é necessário o envolvimento da liderança da igreja:

1. Liderança Pastoral: O pastor é fundamental; deve promover e acompanhar o processo.
2. Coordenação: O coordenador de PGs deve desafiar os líderes a transformarem seus PGs em Unidades de Ação.
3. Parceria: O diretor da Escola Sabatina e o coordenador de PGs devem unir esforços.
4. Naturalidade: À medida que novos PGs surgem, eles já são motivados a funcionar como UAs no sábado de manhã.
5. Formalização: A comissão da Escola Sabatina deve votar a integração e as UAs passam a ter os nomes dos PGs.
6. Professor: O líder do PG escolhe, junto com o grupo, quem será o professor na Unidade de Ação, considerando os dons de cada membro.
7. Incentivo: Manter algumas UAs tradicionais para membros que ainda não estão em PGs, mas incentivando-os a aderir.
8. Manutenção: As classes por faixa etária (jovens, crianças, etc.) são mantidas.